5 de outubro de 2011

A NECESSIDADE DE REVITALIZAÇÃO DA IGREJA

O povo de Deus precisa de uma estratégia bíblica para a revitalização da igreja porque muitos de nós são ou serão parte de uma igreja que precisa disso. Considere a seguinte informação:
      • Cerca de 95% de todas as igrejas da América do Norte têm cem pessoas ou menos num culto (Carl F. George, 1991, p.46)
     • Mais de 80% das igrejas americanas estabelecidas estão estagnadas ou em declínio (Win Arn, 1988, p. 46).
      • Todo ano, cerca de 3.500 a quatro mil igrejas morrem neste país (Win Arn, 1988, p. 46).

Como Lyle Schaller escreve: “uma média de cinqüenta a sessenta congregações do protestantismo americano acham melhor se dissolver a cada semana, enquanto talvez cinco a dez são capazes de redefinir seu papel e estão dispostas a isso. E Kirk Hadaway, um especialista na pesquisa do crescimento de igrejas com a Convenção Batista do Sul, escreve: “A igreja típica em quase toda denominação americana está estagnada ou declinando quanto à membresia e à participação. O crescimento rápido é atípico e, entre as congregações mais antigas, o padrão é ainda mais pronunciado – estagnação e declínio são a regra; crescimento é a rara exceção”.
 
SINTOMAS DE UMA IGREJA DOENTE

1) Foco nos programas. Igrejas estão morrendo tendem a focalizar programas [...]. Colocam sua esperança de sucesso no último ministério criado ou no plano pré-fabricado de crescimento de igreja e avaliam a saúde da igreja pela quantidade e pelo caráter comovente de seus programas [...]. Este livro não trata de um programa para implementar em sua igreja ... contém princípios que o Senhor designou e usará para trazer mais vida à igreja que ele decide tratar dessa maneira em seu plano soberano.

2) Nostalgia e tradição. Igrejas que estão morrendo geralmente estão vivendo no passado. De fato, muitas vezes o pastor não é chamado para pastorear uma igreja na esperança de levá-la adiante... esperam que ele leve a igreja para trás, para reviver os “dias gloriosos”.
 
3) Dependência de personalidades. Igrejas que estão morrendo tendem a se apoiar em certos tipos de personalidade, quer essas pessoas estejam ou não na igreja.
 
4) Uma mentalidade de manutenção. “Vamos apenas persistir”, elas pensam. “Tenhamos esperança de que podemos substituir a quantidade de pessoas que perdemos ano passado”, dizem elas, ou “teremos sorte se conseguirmos cumprir nosso orçamento. [...] Elas estão num sistema de amparo à vida, não numa missão de salvacao de vidas, e suas únicas esperanças e sonhos são manter as portas abertas, e não trazer uma colheita de almas por essas portas.

5) Mentalidade de justificação e de vítima. “Isso nunca funcionará porque...”. Os líderes e os membros já têm uma lista bem detalhada de razoes pelas quais as idéias de um novo ministério não darão certo. Duas razões clássicas: “Já tentamos isso antes” e “Isso sairá muito caro”, mas outras razões podem ser: “A vizinhança mudou”, “Nosso templo está no lugar errado” ou “Esta é uma comunidade difícil e excomungada”.
 
6) Má reputação na comunidade. Quanto mais a igreja segue um padrão de declínio, piores se tornam sua imagem pública e sua reputação.[...] Às vezes, os sintomas de declínio podem aparecer fora de sua igreja antes mesmo de serem observados dentro dela [...]. Por isso sugiro que pastores e líderes da igreja façam perguntas regularmente sobre sua congregação quando conversam com pessoas que não pertencem a ela. Duas boas perguntas são: “O que você tem ouvido sobre a igreja?” e “Como você acha que a comunidade nos vê?”. É preciso coragem para fazer isso, mas o resultado pode ser revelador.
 
7) Desvio do evangelho. Este último sintoma de enfermidade numa igreja é realmente o pior de todos. Igrejas que se tornaram ineficazes em alcançar o mundo ao redor geralmente se tornaram assim porque perderam de vista a centralidade da graça de Deus. Alguma outra coisa se tornou mais importante que viver de acordo com o evangelho e compartilhá-lo com pessoas que precisam ser salvas.
 
Harry L. Reeder III

Adaptado do capitulo 1 de A Revitalização da sua Igreja segundo Deus (Editora Cultura Cristã)

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