29 de agosto de 2018

Missão no Antigo Testamento | Ferris L. McDaniel

“O Deus Criador, que enviou a humanidade do paraíso (Gn 3) e espalhou-a através da face da terra (Gn 10.1-11.9), também prometeu que todas as nações seriam abençoadas por meio da semente de um homem, Abraão (Gn 11.10-12.3). Este Soberano continuou a envolver-se com a criação para realizar sua vontade. Este envolvimento é frequentemente visto na ação de envio de Deus, especialmente Seu envio dos profetas. Às vezes eles pregaram uma mensagem de julgamento, mas é deleite de Deus enviar a mensagem de salvação e esperança que leva ao arrependimento e comunhão. Isaías olha para um tempo quando o Senhor enviará um remanescente a toda terra, e pessoas de nações distantes adorarão o Deus de Israel (Is 66.19; cf. 19.18-25). Isso será cumprido quando os cristãos, enviados por Deus, realizarem a missão deles.”

McDANIEL, Ferris L., Mission in the Old Testament. In: LARKIN JR, William, WILLIAMS, Joel F. (editors). Mission in the New Testament: An Evangelical Approach. Marynoll, New York: Orbis Book, 1998, p. 20. Tradução: Robson Rosa Santana.

17 de agosto de 2018

Sete razões para esgotamento de pastores | Thom Rainer

1. A mentalidade 24h / 7 dias por semana

2. Conflitos


3. Expectativas


4. Resistência para deixar a igreja.


5. Falta de amigos.


6. Não é adequado para algumas tarefas.


7. Nenhuma vida fora da igreja.


Alguns destaques da postagem de hoje de Rainer:


• Liderança traz mudança. Mudança traz conflito. Conflito traz críticas. Se você liderar bem, haverão críticas.


• Meça as críticas que você recebe. Vale a pena responder ou se preocupar com isso?


• Se você não está disposto a delegar certas partes do ministério, você vai se esgotar. Você não pode fazer tudo.


• Faça as coisas que mais o energizam e trabalhe com os outros em coisas que drenam sua energia.



Thom Rainer

Veja mais aqui: https://thomrainer.com/2018/07/seven-reasons-pastors-burn/

1 de agosto de 2018

O equívoco monumental do comunismo | Fabiano de Almeida Oliveira

Vejo pessoas o tempo todo romantizarem o regime comunista como uma alternativa mais humana, justa e igualitária. O comunismo tal como proposto por Marx, ou nas suas versões posteriores tais como as encontramos em Lukács, Gramsci​ e em alguns pensadores da nova esquerda, está fadado ao fracasso enquanto práxis social e política. Aliás, a história recente tem demonstrado isso. E isso por causa de seu componente utópico e, portanto, irrealizável. O que ocorre por quatro razões muito simples: 

1) Primeiro porque ignora deliberadamente o egoísmo como componente intrínseco à natureza ou condição humana. Não pode haver sociedade perfectivel se os seres humanos são profundamente auto-interessados. Além do mais, tal egoísmo não se deve apenas aos efeitos corruptores da sociedade, ou do meio, sobre os homens, como pensava Rousseau em seu otimismo antropológico, mas é originário, como atesta a experiência (e boa parte dos pensadores ocidentais: Agostinho, Calvino, Hobbes, Pascal, Freud, etc.);

2) Em segundo lugar, porque atribui um caráter de virtude, quase que essencial, ao pobre, ao oprimido e às minorias. Como se o simples fato de pertencer ao "proletariado" já conferisse às pessoas um grau de credibilidade e legitimidade superiores aos dos demais indivíduos;

3) Em terceiro, porque tende a identificar, necessariamente, igualdade social com justiça social, o que é um equívoco;

4) E em quarto lugar, porque usurpa da religião o lugar que por direito é dela como catalisadora de uma esperança escatológica que jamais poderá se concretizar neste presente estado de coisas. Ou seja, o comunismo tenta concretizar na história, pela força do Estado, aquilo que nem as religiões costumam prometer ao fiel nesta vida. Daí porque, geralmente, apelam para uma redenção para além deste mundo material.

Longe de acreditar que o neocapitalismo global seja a solução para o mundo atual, uma democracia liberal com preocupação social continua sendo a alternativa menos pior num mundo sem alternativas viáveis. 

Geralmente, o que se viu e o que se vê nos socialismos vigentes é o monopólio de um Estado centralizador, governado por pessoas megalomaníacas, controlando e limitando as liberdades individuais e direitos fundamentais das pessoas ao bel prazer de suas convicções ideológicas. 

Fabiano de Almeida Oliveira
Teólogo,  filósofo  e professor no Mackenzie Rio


* Texto postado originalmente no Facebook do autor em 2017. Usado com permissão .