A grande questão que o escritor de Eclesiastes procura responder é, “existe algum significado para o tempo que gastamos neste mundo?”. Nós colocamos numa lápide que um homem nasceu em certa data e que morreu em certa data. Entre esses dois pólos de tempo nós vivemos nossas vidas. A questão básica é, “Minha vida tem significado?”
Um refrão comum ecoado em Eclesiastes é que existe futilidade, vaidade, e “nada novo debaixo do sol”. Se nossas vidas começam sob o sol como um acidente cósmico, um resultado de colisões e mutações aleatórias de matéria inerte, e se nosso destino último é retornar ao pó, não há nenhum propósito.
Quando cessamos de olhar “debaixo do sol” e procuramos nosso destino “debaixo do céu”, nós encontramos nosso propósito. Nossa origem não estava na sopa primordial, mas nas mãos de Deus, que nos formou e soprou a vida em nós. Nosso destino não é retornar ao pó, mas dar honra e louvor a Deus eternamente. Debaixo do céu encontramos propósito. Se nós temos Deus como nossa origem e destino, entre esses dois pólos há propósito e significado.
O escritor responde a questão com um ressonante “Sim!” Há razão para nossas vidas. Há uma razão para nosso sofrimento e uma razão para nossa dor. Há também uma razão para nossa alegria.
Coram Deo [Diante da face de Deus]
Você está vivendo sua vida “debaixo do sol” ou “debaixo do céu”? Você tem encontrado verdadeiro propósito e significado para a vida?
Passagens para estudo adicional
Ec 2.22: “Que proveito tem um homem de todo o esforço e de toda a ansiedade com que trabalha debaixo do sol?”
2 Tm 1.8-9: “Portanto, não se envergonhe de testemunhar do Senhor, nem de mim, que sou prisioneiro dele, mas suporte comigo os meus sofrimentos pelo evangelho, segundo o poder de Deus, que nos salvou e nos chamou com uma santa vocação, não em virtude das nossas obras, mas por causa da sua própria determinação e graça. Esta graça nos foi dada em Cristo Jesus desde os tempos eternos,”
Ec 12.13: “Agora que já se ouviu tudo, aqui está a conclusão: Tema a Deus e obedeça aos seus mandamentos, porque isso é o essencial para o homem”
R. C. Sproul
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