INTRODUÇÃO
O propósito desse trabalho é demonstrar em linhas gerais a influência da filosofia no final da idade média conhecida como escolástica. Especialmente no contexto da hegemonia católica no ocidente. Dessa forma, como mostraremos abaixo, o modo de fazer filosofia nesse período foi condicionado pela teologia, embora não tanto como o foi no período da patrística.
Para um conhecimento mais
abrangente, em termos de tempo, vamos fazer uma breve descrição da influência filosófica
em dois períodos distintos da história da igreja cristã, a patrística (século I
ao século VII), especialmente a influência filosófica em Agostinho de Hipona; e
na Idade Média (século VIII ao século XIV), através de seu maior expoente Tomás
de Aquino.
Ainda em termos introdutórios, faremos
uma conceituação do que seja a filosofia. A palavra “filosofia” é de origem
grega, composta de “philo” e “sophia”. “Philo” significa amizade, amor
fraterno, respeito. “Sophia”, por sua vez, quer dizer sabedoria. Como diz
Marilena Chaui (2002, p.17), “Filosofia, significa, portanto, amizade
pela sabedoria, amor e respeito pelo saber, desejar saber”. Desse modo, a
filosofia é um estado de espírito que anseia, deseja, tem estima pelo
conhecimento verdadeiro.
Ainda segundo Chaui, é atribuído
a Pitágoras (séc. IV a.C.) a invenção da palavra filosofia. “Pitágoras teria
afirmado que a sabedoria plena pertence aos deuses, mas que os homens podem
desejá-la ou amá-la, tornando-se filósofos” (2002, p.17).
Mas de qual tipo de conhecimento
se encarrega a filosofia? Qual a matéria específica da filosofia? De fato, é
muito difícil definir o campo de ação filosófica. Na verdade, todas as áreas do
conhecimento estão abraçadas com a filosofia. Deve-se destacar que não somente
a origem da palavra é grega, mas a própria filosofia é grega. No sentido que se
entende a influência da filosofia em Agostinho e Tomás de Aquino, ou seja,
“como a aspiração ao conhecimento racional, lógico e sistemático da realidade
natural e humana, da origem e causas das ações humanas e do próprio pensamento,
é um fato tipicamente grego” (CHAUI, 2002, p.18). A influência filosófica
nesses dois teólogos cristãos vem de Sócrates, Platão e Aristóteles,
especialmente dos dois últimos. Desse modo, antes de adentrarmos nos dois
filósofos cristãos, vejamos resumidamente a filosofia destes filósofos gregos.
Sócrates (470- 399
a.C.) foi o ponto alto da filosofia grega. Fundador da filosofia moral ou
axiologia. Inventou a dialética, “método que investiga a natureza da verdade
mediante a análise crítica de conceitos e hipóteses” (Enciclopédia ENCARTA,
2001, CD-ROM). Sócrates considerava a alma uma combinação de inteligência e
caráter do indivíduo. “Enfatizou a necessidade de um autoexame analítico das
crenças de cada um, de definições claras para os conceitos básicos, e de um
levantamento racional e crítico dos problemas éticos.” (ENCARTA). Segundo seu
discípulo estas são palavras de Sócrates:
Se, porém, digo que o maior bem para um homem é justamente este, discorrer todos os dias sobre a virtude e os outros argumentos sobre os quais me ouvistes raciocinar, examinando a mim mesmo e aos outros, e, que uma vida sem exame não é digna de um ser humano, ainda menos acreditaríeis no que digo. (PLATÃO, 2001, p. 72).
Platão (428-347 a.C.), como disse antes, foi discípulo de Sócrates. Aceitou sua filosofia, no que tange a teoria das ideias ou doutrina das formas, ou seja, para ele “as formas não são objetos físicos, nem são simplesmente símbolos lógicos ou matemáticos. Pelo contrário, têm existência objetiva e proveem a realidade para os objetos físicos no mundo dos sentidos, que somente pode imitar essas formas de modo imperfeito” (HABERMAS, 1999, vol. III, p. 156).
Aristóteles (384-322 a.C.) foi
aluno da Academia de Platão. Mas ao contrário deste, propôs que não há
existência fora dos objetos que os representam. Aristóteles definiu os
conceitos e princípios básicos de muitas ciências teóricas como a lógica,
biologia, física e psicologia. “Ao estabelecer os rudimentos da lógica como
ciência, desenvolveu a teoria da inferência dedutiva, representada pelo
silogismo e por um conjunto de regras, fundamentando o que viria a ser o método
cientifico” (ENCARTA).
Agostinho, antes de sua conversão
ao cristianismo, foi influenciado pelo neoplatonismo. Por isso, é importante
ressaltar em linhas gerais o que significa. O neoplatonismo foi “a forma
principal da filosofia grega entre os séculos III e VI d.C”
(FERGUSON, vol. III, p. 15). Procurava desenvolver e sintetizar as ideias
metafísicas de Platão. Conforme a Enciclopédia Encarta,
O neoplatonismo é uma variante do monismo idealista, para o qual a realidade última do Universo é o Uno, perfeito, incognoscível e infinito. Deste Uno emanam vários planos de realidade, sendo o nous (inteligência pura) o mais elevado. Do nous deriva a alma universal, cuja atividade criadora origina as inferiores almas humanas. O nous e a alma universal são da mesma substância, ou seja, consubstanciais ao Uno.
Ainda segundo Ana Vasconcelos (2011, p.74), “os neoplatônicos acreditavam que o Mal não tinha existência no mundo, o que existia era apenas a ausência do Bem. Pare eles, a perfeição e a felicidade eram adquiridas pela contemplação filosófica.”
1. A INFLUÊNCIA DA FILOSOFIA EM AGOSTINHO (PATRÍSTICA)
Agostinho (354-430), filho de Patrício, um pagão, e Mônica, uma cristã. Foi inspirado intelectualmente ao ler Hortensius, de Cícero. Em 373 afiliou-se à religião maniqueísta. Ensinou retórica na África do Norte (373-382) e em Roma (383). Nesta cidade abandonou o maniqueísmo e se tornou um cético. No ano seguinte foi ensinar em Milão, onde foi influenciado pela leitura filosófica neoplatônica e pelos sermões do bispo da cidade, Ambrósio.
Converteu-se ao cristianismo, foi
batizado por Ambrósio. Retirou-se dois anos para estudar e foi ordenado
sacerdote em Hipona, África do Norte, em 391. Em 395 foi ordenado bispo.
Sobressai-se no restante da sua vida como bispo de Hipona, as controvérsias que
participou e nos escritos que produziu, muitos deles de natureza apologética.
Dentre as controvérsias destacam-se os conflitos contra o donatismo e o
pelagianismo. É considerado o pai da teologia ortodoxa e um dos maiores
doutores da Igreja Católica ocidental.
À época de Agostinho, e por toda
a Idade Média, a filosofia ficou subordinada ao cristianismo. Isso não quer
dizer que não havia nenhuma diferença entre filosofia e teologia, razão e fé;
mas que a filosofia não tinha mais uma posição independente, pois era estudada
principalmente por teólogos cristãos, os quais se tornaram personagens
importantes na história do cristianismo.
A filosofia de Agostinho é
estritamente platônica: metafísica, gnosiologia e ética. Embora fosse
influenciado pelo platonismo, bem como outros personagens expoentes da
patrística, ideias novas à filosofia greco-romana eram inevitáveis por causa da
fé cristã em Deus revelado nas Escrituras Sagradas. Muitas questões filosóficas
foram tratadas à luz da Bíblia. Dentre essas ideias novas à filosofia, Chaui
(2002, p. 30) cita:
A ideia da criação
do mundo, do pecado original, de Deus como trindade una, de encarnação e morte
de Deus, de juízo final ou de fim dos tempos e ressurreição dos mortos, etc.
Precisou também explicar com o mal pode existir no mundo, já que tudo foi
criado por Deus, que é pura perfeição e bondade. Introduziu, sobretudo com
Santo Agostinho e Boécio, a ideia de “homem interior”, isto é, da consciência
moral e do livre-arbítrio, pelo qual o homem se torna responsável pela
existência do mal no mundo.
Além dessas respostas às questões
surgidas da Bíblia, a destilação de seu pensamento filosófico pode ser resumida
nas palavras de D. W. Ramlyn, (2006): “Agostinho tirou a inferência
de que todo nosso conhecimento é, em maior ou menor extensão, um produto da
iluminação que Deus nos concede. Este é talvez o aspecto fundamental de sua
filosofia”. E mais:
Agostinho deixou registrados muitos escritos. Dentre seus escritos principais que fazem parte do primeiro período, entre 386 e 396, estão os de natureza filosófica: Contra os Acadêmicos (386), A Vida Feliz (386), Da Ordem (386), Da Imortalidade da Alma e da Gramática (387), Da Grandeza da Alma (387-388), Da Música (389-391), Do Professor (389), e Do Livre Arbítrio (FW, 387-388) (ver N. L. GEISLER, vol. I, p. 33).
Citando ainda Norman L. Geisler,
quando trata do terceiro período das suas obras (411-430), diz que A
Cidade de Deus “talvez tenha sido a maior de todas” (vol. I, p. 33).
Na qual, segundo o articulista da Enciclopédia Encarta, “formulou uma filosofia
teológica da história”.
No artigo “Filosofia Ocidental”,
da Enciclopédia Encarta, vemos uma síntese e a influência da filosofia de
agostiniana:
Agostinho conciliou
a ênfase dada pelos gregos à razão com a insistência dos romanos nas emoções
religiosas dos ensinamentos de Cristo e dos apóstolos, gerando um sistema de
pensamento que se transformou na própria doutrina do cristianismo da época. Em
grande parte graças a sua influência, o pensamento cristão foi platônico em
espírito até o século XIII.
2. TOMÁS DE AQUINO E A ESCOLÁSTICA CRISTÃ
Tomás de Aquino nasceu em Roccasecca perto de Aquino, na Itália (1225-1274). Ficou conhecido como filósofo, teólogo, doutor da Igreja (Doctor Angelicus), patrono das universidades, colégios e escolas católicas.
Com apenas cinco anos foi morar
num mosteiro beneditino, mas depois foi levado pela sua família a estudar na
nova universidade secular de Nápoles (1239). Nessa universidade se juntou aos
dominicanos. Em 1245 estudou sob a orientação de Alberto Magno, no Convento de
São Tiago na cidade de Paris (França). Juntamente com Magno, Aquino fundou uma
escola em Colônia (hoje na Alemânia). Voltou a Paris em 1252 para ensinar na
universidade. Entre 1259 e 1268 Aquino ensinou nas Curiae papais na
Itália. Seus últimos anos de vida se deram em Nápoles ensinando numa casa de
fundamento dominicano. Morreu em 7 de março de 1274, em Fossanova, quando
estava a caminho do Concílio de Lyon. “Aquino foi canonizado em 1326,
proclamado doutor da igreja em 1567, recomendado para estudo pelo papa Leão
XIII (Aeterni Patris) em 1879, e declarado patrono das escolas católicas
em 1880” (GEISLER, vol. III, p. 540-541).
Não é possível caracterizar o método
de Tomás de Aquino por uma obra; ao menos deve ser chamado eclético. Por volta
de novena e oito obras são atribuídas a ele. A maior e mais importante de suas obras
é Summa Theologica, uma espécie de teologia sistemática com abordagem
filosófica. Através do mesmo papa Leão XIII, citado acima, seu sistema foi
declarado o ensino oficial da Igreja Católica Apostólica Romana.
O seu método é aristotélico,
platônico e socrático. É indutivo e dedutivo. É analítico e sintético. Ele
escolheu o melhor que podia encontrar naqueles que o precedeu. Aprovando o que
era verdadeiro e rejeitando o que era falso. Percebe-se, no entanto, que a sua
influência maior é aristotélica.
As obras de Tomás podem ser
divididas em quatros grupos: (1) Comentários; (2) Sumas; (3) Questões; e (4)
opúsculos. Foi justamente com o legado deste frade dominicano que o
escolasticismo chegou ao seu apogeu. Segundo H. Bettenson (1998, p.228), “a
exposição sistemática da fé católica em termos de filosofia aristotélica
produziu uma revolução no pensamento cristão, pois Agostinho e Anselmo
consideravam o platonismo como sendo a filosofia especificamente cristã.” No
começo, os seguidores de Aristóteles eram encarados como ‘averroístas’, mas o
aristotelismo modificado, que era o fundamento da monumental Summa
Theologica de Tomás de Aquino.
Com adaptações o aristotelismo
adentrou na teologia cristã através de Tomás de Aquino. Este usou de tal
maneira as obras e o pensamento de Aristóteles que não era apenas algo
incidental, mas princípios metodológicos. Para Aquino a teologia e a ciência
estão em harmonia, tal qual a razão e a fé. Para ele a teologia era uma ciência.
Porém é distinta do conhecimento racional, pois apenas com a razão o homem não
obtém a fé. Esta só poder chegar através da revelação especial e da graça.
Talvez ele esteja parafraseando Paulo quando diz que o fundamento da verdade
revelada não pode ser percebido pela razão, mas a fé o aceita baseada na
autoridade divina. Os princípios que devem reger a teologia são:
O conhecimento
sobrenatural do próprio mundo, o conhecimento que Deus e os seus anjos possuem
acerca de questões divinas. Desta maneira, a teologia recebe caráter
científico, embora não possa provar a si mesma ou mesmo compreender plenamente
os princípios sobre os quais baseia suas afirmações (HÄGGLUND, 1995,
p.158).
Conforme Normam L. Geisler e Paul D. Feinberg (1996, p.231), Tomás de Aquino tem o seguinte argumento, a posteriori (do efeito para a causa), para provar a existência de Deus:
(1) Todo
efeito, pela sua própria natureza, precisa de uma causa.
(2) Todo
ser contingente é um efeito.
(3) Logo,
todo ser contingente é causado.
(4) Segue-se,
portanto, que a causa de todo ser contingente não é contingente, mas, sim,
necessária (ou seja: Deus).
Aquino sabia que nem tudo pode ser explicado pela razão, requer necessariamente fé, como as doutrinas da Trindade, a encarnação de Jesus.
Quanto aos seus escritos, pode-se
dizer que, embora tenha vivido menos de cinquenta anos, são de tamanhos
variados, tanto breves quanto longas. De acordo com The Catholic
Encyclopedia (Vol XIV, 1912),
As obras de Tomás de
Aquino podem ser classificadas como filosófica, teológica, bíblica e
apologética, ou controversa. Porém, a divisão sempre não pode ser rigidamente
mantida. A Summa Theologica, por exemplo, contém muito que é
filosófico, enquanto a Summa contra gentiles é principalmente,
mas não exclusivamente, filosófico e apologético. Os seus trabalhos filosóficos
são, principalmente, comentários em Aristóteles, e os primeiros escritos
teológicos importantes foram comentários dos quatro livros de
"Sentenças" de Pedro Lombardo; mas ele não segue servilmente o
filósofo ou o Mestre das Sentenças.
Tomás de Aquino foi o maior expoente do escolasticismo. Ele soube sintetizar o que havia de melhor nos pensamentos cristãos e pagãos de sua época. Segundo L. FRANCA (1964, p.113-114),
Santo Tomás é o
maior gênio da Escolástica. Espírito eminentemente coordenador, sintético e
coerente, funde num sistema de proporções gigantescas e harmoniosas os
materiais acumulados pelos séculos que o procederam. O que de mais verdadeiro
havia produzido a filosofia grega no seu mais alto representante - o
Estagirita, o que de mais profundo havia inspirado a sabedoria cristã, reunido
e compendiado na obra genial do grande bispo de Hipona, quanto de aproveitável
haviam legado os pensadores cristãos, árabes e judeus dos primeiros séculos
medievais, tudo amadurecido pela meditação pessoal e opulentado pelos frutos
originais de sua especulação, foi por Tomás de Aquino utilizado para a
construção desta síntese orgânica - filha da tradição fecundada pelo gênio,
maravilhosa pela unidade de seu tratado, pela solidez de seus princípios, pela
profundidade ampla e luminosa de suas doutrinas, pelo rigor conciso de suas
fórmulas, pela universalidade de suas aplicações.
Além do que vimos acerca do seu
pensamento em relação à fé e razão, e a possibilidade do conhecimento de
Deus, Tomás de Aquino também abordou as questões metafísicas. Segundo ele, a
função do sábio era conhecer a ordem. Vejamos resumo de Geisler (1993, p. 541) sobre
isso:
A ordem que a razão produz nos seus próprios
atos é a lógica. Aquela que ela produz mediante atos da vontade é
a ética. A ordem que a razão produz nas coisas externas é a arte.
Mas a ordem que a razão contempla (mas não produz) é a natureza. Quando
a natureza é comtemplada no âmbito dos sentidos, estudam-se as ciências
físicas. A natureza estudada no
âmbito daquilo que é quantificável é a matemática. Mas a natureza
estudada no âmbito do ser é a metafísica.
CONCLUSÃO
Até certo ponto somos influenciados
pelo nosso tempo. Com estes dois grandes homens da história da igreja não
poderia ser diferente. Agostinho de Hipona foi influenciado pela filosofia que
predominava em sua época: o platonismo e a reinterpretação da sua metafísica, o
neoplatonismo. Quando da sua conversão ao cristianismo a filosofia passou a ser
vista pelos olhos das Escrituras Sagradas. Na verdade, Agostinho, como
dissemos, é o pai da teologia ortodoxa. Não é por acaso que ele é um dos mais
citados tanto por católicos romanos como pelos reformadores protestantes.
Tomás de Aquino, por sua vez,
subiu nos ombros dos gigantes do passado. Viveu cerca de nove séculos após
Agostinho. Teve o privilégio de receber a influência dos pais da igreja e de
muitos teólogos e filósofos da Idade Média. Sua teologia foi influenciada,
principalmente por Aristóteles. De fato, seu gênio é grandioso. Basta olharmos
para o conteúdo da sua obra, a exemplo da Summa Theologica.
Tomás
é venerado como Santo pela Igreja Católica e é considerado
como o professor modelo para os que estudam para o sacerdócio. Suas obras
são há muito tempo referência para os programas de estudos obrigatórios das ordens
sagradas (como padres e diáconos) e também para os que se dedicam à
formação religiosa em disciplinas como teologia, história, liturgia, filosofia
católica e direito canônico.
O papa Bento XV, na encíclica Fausto
Appentente Die (1921), dogmatizou: “Esta Ordem [dominicana],
portanto, sempre honrada como mestra da verdade, adquiriu novo brilho quando a
Igreja declarou ser seu o ensinamento de Tomás e este Doutor, homenageado com
os especiais louvores dos Pontífices, mestre e patrono das escolas católicas”.
Já disseram que toda verdade é
verdade de Deus. A filosofia busca a sabedoria, ama a verdade. E independente
de quem a tenha dito, se for a verdade, vem de Deus. Desse modo, filósofos
gregos como Sócrates, Platão e Aristóteles, na busca da sabedoria verdadeira,
iluminados pela imagem de Deus em suas almas, trouxeram à humanidade fachos de
luz, que foram usados por Agostinho e Aquino para melhor expor a fé cristã em
seus dias.
BIBLIOGRAFIA
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Aste Simpósio, 1998.
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da Igreja Cristã. 1 ed. 3 vol. São Paulo: Vida Nova, 1993.
Enciclopédia Microsoft
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FRANCA, L. Noções de
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GEISLER, Norman L., FEINBERG,
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HÄGGLUND, Bengt. História
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Appleton Company Online Edition Copyright 1999 by Kevin Knight Nihil
Obstat. Disponível em: https://www.newadvent.org/cathen/14663b.htm.
Acesso em: 20 Mai. 2022. Minha tradução.
VASCONCELOS, Ana. Manual Compacto de
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