4 de abril de 2019

Jesus tem autoridade sobre espíritos malignos (Lucas 9.37-42)



Introdução
O que um pai não faz por seus filhos? Aqui nesse texto vemos a angustia de um homem que há muito tempo vinha sofrendo com as ações diabólicas na vida de seu filho.

Contexto
Essa história se dá logo após a transfiguração de Jesus a três apóstolos: Pedro, Tiago e João.
Enquanto aguardavam ao pé do monte, multidões se juntaram a eles, dentre eles um pai e seu filho terrivelmente oprimido e destruído pela obra de Satanás.

Aqui nesse relato, aprendemos 5 lições preciosas:

1) Uma multidão ansiosa queria se encontrar com Jesus
Embora Jesus tenha estado pouco tempo ausente, uma multidão queriam segui-lO, como foi predito a respeito dEle.
Aplic.: Que nosso coração seja assim também, desejoso de estar na presença de Jesus, e não desperdiçar essa oportunidade.
Ilust. Maria e Marta. Maria se quedava aos pés de Jesus, e essa era a melhor parte.

*2) O pai do jovem possesso foi insistente em seu pedido* (v.38)
Aquele pai pede que Jesus olhe com compaixão e misericórdia pela vida de seu filho.
Aplic.: “Aproximemo-nos de Cristo e levemos nossos filhos até Ele, para que todos possamos receber um olhar” (Matthew Henry).
Deus sabe qual é nosso sofrimento, pois contemplou o sofrimento de Seu Filho único por nós.

3) A situação do jovem era deplorável (v.39)
O espírito maligno tomava a consciência daquele rapaz, ele gritava, sofria convulsões e era quebrantado. Definhava (cf. Lucas 9. De acordo com Marcos era um espírito que o deixava mudo.
Aplic.: O diabo pode ter uma ação devastadora na vida das pessoas, mas feliz aquele que tem acesso a Jesus!
“Como Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e com poder, o qual andou por toda parte, fazendo o bem e curando a todos os oprimidos do diabo, porque Deus era com ele” (At 10.38).
“Aquele que pratica o pecado procede do diabo, porque o diabo vive pecando desde o princípio. Para isto se manifestou o Filho de Deus: para destruir as obras do diabo.” (1 Jo 3.8).

4) Quão fracos os discípulos eram na sua fé (v.40)
Jesus traz uma palavra e exortação aos discípulos. Eles haviam recebido autoridade para expelir demônios, mas não tinham fé e confiança suficientes para cumprir o chamado de Jesus para eles.
Mt 17.21: “Mas esta casta não se expele senão por meio de oração e jejum.”
Aplic.: Jesus exortava seus discípulos a terem fé e confiança, e nesses casos específicos, era preciso de oração e jejum.

*5) Jesus opera a cura de modo eficaz* (v.42)
Mesmo que seus discípulos não puderam curar aquele jovem, Jesus pode.
O demônio ainda causou danos àquele jovem, mas Jesus o curou completamente.
Diz o texto que depois da expulsou do demônio, Jesus entregou menino ao seu pai.
Aplic.: Devemos ser gratos a Deus, quando nossos filhos são restaurados de alguma enfermidade, é como tivéssemos o recebendo das mãos de Deus. Deus nos entrega de volta e precisamos consagrá-los a Deus para que vivam na Sua presença. Os filhos não são nossos, devemos cria-los para a glória de Deus.

CONCLUSÃO / APLICAÇÃO
 Parte importante do ministério de Jesus foi a expulsão de demônios. Jesus começou a limitar e destruir a obra de Satanás. Este não pode impedir a expansão do Evangelho.
 Muitas vezes a igreja é como aqueles discípulos. Ela recebeu a autoridade de Jesus, mas não exercita a sua fé. Tornamo-nos irrelevantes, não causamos impacto. Vidas não são libertas e salvas. É preciso oração e jejum.
 Que o Senhor continue a iluminar esse mundo em trevas e use a cada um de nós poderosamente.

Pr. Robson Santana
Igreja Presbiteriana do Brasil



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Estudo adaptado de Matthew Henry, Mateus a João, p. 590-591. 
* Meditações em Lucas para Culto nos Lares.

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