Vivemos tempos difíceis, especialmente quanto ao casamento.
Os casamentos em que se cumprem as promessas de viverem apenas um para o outro por toda a vida, se tornou coisa rara.
Parece que isso era algo normal à época de nossos avôs.
Mas quando olhamos para a história da humanidade e principalmente para os relatos bíblicos, a situação não era diferente da de hoje.
Tanto no período do Antigo Testamento, quanto à época de Jesus e até hoje, o ser humano sempre tentou banalizar ou encontrar meios de burlar, amenizar ou anular as ordens reveladas por Deus em relação ao casamento.
Casamento é instituição divina.
Na verdade, a primeira instituição foi o matrimônio.
Casamento e família organizada é projeto de Deus!
À época de Jesus era comum se divorciar por qualquer motivo.
Por isso a pergunta dos Fariseus a Jesus: “É lícito ao marido repudiar a sua mulher por qualquer motivo?”(v.3)
Baseados nas interpretações dos mestres Hillel e Shammai houve uma banalização do casamento.
Mt 19.4-5: “Então, respondeu ele: Não tendes lido que o Criador, desde o princípio, os fez homem e mulher e que disse: Por esta causa deixará o homem pai e mãe e se unirá a sua mulher, tornando-se os dois uma só carne?”
A. Barnes comenta: “os dois uma só carne” – uma explicação pode ser: “eles que eram dois, devem se unir como se fossem um – um em lei, em sentimento, em interesse, em afeição. Eles não devem mais separar os interesses, mas devem agir em todas as coisas como se fossem um – animados por uma alma e uma vontade”.
Matthew Henry diz: “a natureza do contrato de casamento é a união de pessoas. O texto diz: Eles devem ser uma só carne e se são uma só carne, já não são mais dois. Esta é a razão porque o marido deve amar suas esposa e a razão por ele não deve se separar dela, porque nenhum homem jamais odiou a sua própria carne, ou a cortou fora, mas a alimenta e dela cuida, e tudo faz para preservá-la. Eles dois são um, portanto, deve ser apenas uma esposa, pois Deus fez apenas uma Eva para um Adão”.
Por inferência do que aqui Deus diz, Jesus conclui: “Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem” (v.6b).
Vemos aqui nas palavras de Jesus, duas implicações importantes para todos os casais e para quem deseja casar-se algum dia:
1) Marido e esposa são unidos, juntados ou colados por Deus.
Quando um homem e uma mulher assumem o compromisso de se casarem, de se unirem através dos votos matrimoniais, deve entender que não foram apenas a vontade dos dois, mas foi Deus que os ajuntou.
O próprio Deus instituiu a relação entre marido e esposa no estado de inocência, ou seja, antes mesmo que Adão e Eva tivesse provado do pecado e de suas conseqüências.
2) Marido e esposa, sendo juntado pela ordenança de Deus, não devem separar-se pela ordenança dos homens.
Terceiros não devem influenciar na separação do casal, sejam eles parentes, amigos ou até mesmo os filhos.
Nem os próprios cônjuges devem separar-se por puro capricho do marido ou da esposa, ou de ambos.
Nem mesmo o magistrado civil deve separar um casal.
Deus não dá autoridade para nenhum homem fazer isso!
Ml 2:16 : “Porque o SENHOR, Deus de Israel, diz que odeia o repúdio...”
Hb 11.4: “Digno de honra entre todos seja o matrimônio”
Conclusão
Que o Senhor Deus que instituiu o casamento e o considera digno de honra, continue abençoando e todos os dias lhes dando forças para poderem cumprir as promessas feitas.
Pr. Robson Rosa Santana
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