24 de março de 2014

O sucesso crescente dos filmes de super-heróis



1. O SURGIMENTO DOS SUPER-HERÓIS DAS HISTÓRIAS EM QUADRINHOS

Os super-heróis são personagens de ficção que possuem poderes sobre-humanos ou habilidades adquiridas que buscam o interesse público, ou seja, têm por objetivo a defesa do bem, a busca da paz, combater o crime. Enfim, lutar contra todo tipo de mal. Segundo Maria Ignês Carlos Magno e Rogério Ferraraz, “os super-heróis são produtos culturais próprios da sociedade da era industrial”.[1]
O surgimento desse tipo de ficção de super-heróis não é fácil de definir. Antes de 1938 houve personagens heroicos como Pimpinela Escarlate (1903), Tarzan (1912), Dr. Syn (1915), Zorro (1919), Buck Rogers (1929) e Flash Gordon (1934), dentre outros, mas ainda no formato Pulp ou em tiras de jornal.  
As que perduram até hoje vem do contexto da Depressão de 1929, como Super-Homem, e do pós inicio da 2ª Guerra, como Capitão América; Homem Aranha surge na década de 1960; citando apenas alguns exemplos. Todos eles são frutos de seus contextos, ou seja, têm uma ideologia política, por isso não podem ser vistos apenas como entretenimento infantil. Capitão América, por exemplo, depois da II Guerra desapareceu em 1948, voltou, saiu de circulação novamente e ressurgiu em 1964 em outro contexto de liberdade sexual, de gênero, guerra do Vietnã, etc. No capítulo 1, do livro Cinema e Fé Cristã, que trata sobre “História e Mitologias”, Brian Godawa afirma que a humanidade usa as histórias “para dar um sentido e um propósito à vida”, e que “um exemplo de adaptação mitológica em nossa sociedade secular pode ser visto nos heróis das histórias em quadrinhos”.[2]

2. O SUCESSO DOS SUPER-HERÓIS NO CINEMA

Havia muita dúvida quanto ao sucesso ou lucro dessas HQs de super-heróis no formato de filmes. A Era Reagan protagonizou a diluição total entre política e entretenimento, fruto do pós-modernismo. Houve um deslocamento do sujeito, a crise de identidade. Desse modo, “tais filmes trazem de forma exemplar as características e os elementos apontados como fundamentais para se compreender as fraturas de identidade potencializadas na e pela cultura midiática contemporânea”.[3]
Superman foi o primeiro em 1980 e desencadeou uma série de adaptações de outros super-heróis. A tendência moderna intensificou-se a partir do ano 2000 com X-Man, Homem Aranha (2002) e novamente Superman (2002), dentre outros. Segundo o site Adoro Cinema, há uma lista de 12 filmes de super-heróis para serem lançados entre 2013 e 2015: Homem de Aço (2013), Wolverine Imortal (2013), Kick-Ass (2013), Thor: O Mundo Sombrio (2013), Capitão América - O Retorno do Primeiro Vingador (2014), O Espetacular Homem-Aranha 2 (2014), X-Men: Dias de um Futuro Esquecido (2014), Tartarugas Ninja (2014), Guardiões da Galáxia (2014), Quarteto Fantástico (2015), Os Vingadores 2 (2015), Homem-Formiga (2015).[4]
O artigo da BBC World News What's behind the current success of superhero movies? (O que está por trás do atual sucesso dos filmes de super-heróis?) tenta trazer algumas respostas para a questão, pois o sucesso é inegável. Apenas em 2006 – quando o artigo foi escrito, os filmes O Cavaleiro das Trevas, Homem de Ferro, Hancock, O Incrível Hulk e Hell Boy 2 faturaram mais de 2 bilhões de dólares somente nos Estados Unidos.[5] Ainda conforme esse artigo, “alguns acham que a crise econômica fez os americanos famintos pelo escapismo de super-herói e é por isso que tem sido tão popular”.[6] Essa conclusão deve-se ao fato de que alguns acham que há uma estreita relação entre as incertezas na área econômica e o sucesso dos filmes de super-heróis.
Existem outros aspectos que vão além do cenário americano, uma vez que o sucesso tem se tornado global, estimado em mais de 60 países. Lauren Schuker afirma: “eles realmente têm um presença internacional de um modo que outras franquias não o têm. Então eu acho que nós vamos começar a ver uma enorme quantidade desses filmes nos próximos anos, e em adição, filmes desse tipo que combinam diferentes super-heróis juntos”.[7]
No artigo Why are Superhero Movies so popular? (Por que os filmes de super-heróis são tão populares), o site Wisegeek afirma o reavivamento do gênero no cinema, e que o sucesso tem ultrapassado as expectativas. Segundo o site, os filmes de super-heróis tem alcançado o top das 6 maiores bilheterias – dentre 12 – na semana de estreia de filmes.[8] Assim como no artigo da BBC, este artigo diz que uma das possíveis causas é o escapismo. Segundo a Wisegeek, os filmes de super-heróis,

são tradicionalmente concebidos para ser uma mistura de educação e entretenimento, e os filmes de super-heróis tendem fortemente para o último elemento. Esses filmes tendem a ser potências de ação, acrobacias e emoção, envolvendo o público em um mundo colorido e totalmente realizado. Assistir a um filme de super-heróis é uma grande oportunidade para relaxar e não pensar em stress ou coisas difíceis em sua vida.[9]

Como já nos situamos em relação à questão histórica de dois heróis das HQs, Superman e Capitão América, da mesma forma os filmes de super-heróis surgem em contextos históricos que não podem ser desprezados. O sucesso dessa etapa pós ano 2000 também precisa ser considerado sob a perspectiva das Guerras do Iraque e Afeganistão em 2002, e com isso os problemas dos conflitos armados. E os super-heróis assemelham-se a oficiais militares que através da violência justificada – ou não - procuram estabelecer a paz e a vida normal. Desse modo, “alguns membros do público podem estar relacionados a este conceito, quer a nível pessoal ou em relação às suas ideias sobre a guerra e todas as situações do mundo atual”.[10] Os super-heróis são figuras que inspiram à esperança em tempos difíceis. Promovendo assim a ideia de paz, segurança e liberdade.
Ainda conforme artigo acima, “além dos motivos globais e psicológicos, filmes de super-heróis são apenas um monte de diversão. Desde o sucesso dos primeiros exemplos recentes do gênero, como X-Men e Homem-Aranha, a indústria cinematográfica de Hollywood começou investindo enormes quantias de dinheiro para os filmes, com grande retorno”.[11] Segundo o crítico Ricardo Calil, na revista Bravo (2007):

Ao longo de sua fantástica trajetória ficcional, os super-heróis das histórias em quadrinhos salvaram a mocinha, a América e a humanidade inúmeras vezes. Na vida real, eles têm agora uma missão mais prosaica, mas nem por isso menos exigente: tirar a indústria cinematográfica americana de uma das maiores crises de sua história e acalmar os inseguros executivos de Hollywood, amedrontados pelo avanço das novas tecnologias e da pirataria.[12]

Não se pode desconsiderar que existam outros motivos para os sucessos desse gênero. Para os amantes das HQs, por exemplo, uma história no papel ao ser passada para as telas com altas tecnológicas e efeitos especiais, é um sonho realizado. Ainda segundo Godawa, “A proliferação de histórias em quadrinhos que acabam sendo adaptadas para o cinema é um sinal de que existe uma fome contemporânea pelo culto aos heróis, o desejo de redenção por meio de atos salvífico de uma divindade”.[13]

3. ELEMENTOS DA CRIAÇÃO NOS FILMES DE SUPER-HERÓIS

A partir daqui iremos fazer uma análise dos filmes de super-heróis sob a ótica bíblica da criação-queda-redenção. Como seres humanos criados à imagem de Deus, não podemos fugir do nosso referencial existencial, que é Deus. A isso chamamos de análise teorreferente. Usando as palavras de Davi Charles Gomes, “a ideia da ‘teo-referência’ da realidade é usada aqui em contraste com a ideia de que a realidade pode ser conhecida tendo o homem como ponto de referência final”.[14] Positivamente ou negativamente, quanto as suas ações, os homens sempre refletem uma vida orientada por Deus conforme as Escrituras ou agem em emancipação pecaminosa contra Deus. Deus é sempre a referencia para analisar as ações e subcriações humanas, incluindo as histórias de super-heróis no cinema. Vamos então para alguns paralelos do primeiro elemento bíblico: aspectos criacionais.
A própria criatividade dos autores e empresas ligadas a esse ramo editorial, e agora cinematográfico, revela um aspecto de subcriação.
As regras são implícitas, existencialmente falando, envolvendo os contextos históricos da América e do mundo, como as guerras ou questões socioculturais. No entanto, para serem considerados super-heróis, alguns personagens ultrapassam as regras das leis da física humana, seja de modo “natural”, como Superman, ou fruto de resultados aleatórios de pesquisas científicas, como Homem-Aranha e Hulk. Ou ainda, habilidades adquiridas pela “evolução” como Wolverine ou com ajuda de tecnologias como Batman, Homem de Ferro e Flash Gordon.  
Outro aspecto criacional é a beleza plástica desses filmes, além das novas tecnologias de materiais, há a qualidade fantástica dos efeitos especiais feitos em altas tecnologias da computação gráfica (CG).
Embora todos os super-heróis, sejam eles descendentes de subdeuses como Thor ou Superman, como não são como o Deus da Bíblia, perfeito em todas suas virtudes, ou heróis surgidos de mutações genéticas, eles apresentam falhas, e de alguma forma, tentam aperfeiçoar-se.
Podemos ainda destacar, dentro desse tópico, as ideias de unidade que os super-heróis geram. Eles unem as pessoas por causa do bem comum que trazem a uma sociedade, país ou, até mesmo, o mundo. E quando os super-heróis se unem, a representatividade deles aumenta junto a opinião pública, seja ficcionalmente ou realisticamente, a exemplo dos Vingadores da Marvel. Quanto ao anseio por esses filmes e aquilo que representam, há até uma frustração dos fãs das HQs quanto a não efetividade de filmes baseados na Liga da Justiça, da DC Comics.

4. ELEMENTOS DA QUEDA NOS FILMES DE SUPER-HERÓIS

O aspecto mais considerável dos super-heróis é o fato deles, pelo menos a maioria, terem superpoderes que são usados para o bem público. E isso leva ao aspecto idolátrico nessas subcriações e na vida real, quando o fanatismo chega ao ponto da idolatria. Pois há uma intencionalidade dos criadores dos super-heróis em divinizar seus personagens.
O último filme do Superman – Homem de Aço (2013) - levantou de forma bem clara os paralelos do personagem com Jesus Cristo. Ele de alguma forma se torna mediador dos homens. Grant Morrison, no livro Superdeuses, afirma: 

O Super-Homem foi criado para ser mais forte, rápido e durável que qualquer ser humano. Ele é mais real que nós. Escritores vêm e vão, gerações de artistas o interpretam, e ainda assim algo persiste, algo que é sempre Superman. Nós temos que nos adaptar às regras dele, se quisermos adentrar seu mundo. Nunca podemos mudá-lo demais, ou perdemos o que ele é. Há um grupo persistente de caraterísticas que definem o Super-Homem, através de décadas de vozes criativas. O personagem possui essa qualidade essencial e imutável, em qualquer de suas encarnações. E isso tem nome: divindade.[15]

Há distorções sexuais e vaidade a exemplo do Homem de Ferro. Há vingança no Homem Aranha. Ira e descontrole no Hulk. Rebeldia no Thor. Culpa no Capitão América, por exemplo. Pastores tem pregado uma série de estudos falando da supremacia de Cristo sobre essas pretensas divindades falíveis e pecaminosas, intitulada Mais que um Vingador.[16]
Sejam bem intencionados ou não, vê-se muita violência física e verbal. O filão no mercado cinematográfico tem gerado um consumismo exacerbado. Há uma rede de comida rápida (fast food) que já atrela aos seus lanches bonecos dos personagens. Brinquedos, camisetas e outros apetrechos são comercializados globalmente.
 Farraraz e Magno depois de falar de algumas cenas de Homem Aranha 3 e Superman afirmam da grande vaidade que há nesses super-heróis ante seus feitos.[17]

5. ELEMENTOS DA REDENÇÃO NOS FILMES DE SUPER-HERÓIS

Segundo Brian Godawa, “a narrativa de histórias nos filmes resume-se à redenção, isto é, à recuperação de algo perdido ou obtenção de algo necessário”[18]. E continua: “os filmes podem ser basicamente histórias, mas essas histórias são no final, no fundo, acima de tudo quase sempre a respeito da redenção”.[19] É óbvio que o sentido de redenção aqui nem sempre corresponde ao sentido bíblico, mas há paralelos na busca de significado e esperança, eternidade, que mesmo sendo desfocado da verdade bíblica, tornam-se uma “redenção” humanista.
O surgimento do Superman lembra a encarnação e a vida de Cristo. O último filme (2013) fez questão de remontar aos aspectos originais desse super-herói. De alguma forma ele é o mediador entre a humanidade e seu pai Jor-El (El em hebraico significa deus). Os super-heróis representam em sua maioria deuses. Na verdade, a maioria dos super-heróis salvam a mocinha, a América ou o mundo. Como entretenimento, essas narrativas fazem um recorte da realidade, um momento sabático (descanso), apontando para a esperança do descanso celestial na eternidade (cf. Hb 4.9-11). Enfim, na maioria dos filmes há sempre aspectos redentivos, nos de super-heróis ficam mais evidentes.

6. APLICAÇÕES

6.1 Doxológica 
Devemos assistir filmes in coram Deo, na presença de Deus. Como diz 1 Coríntios 10.31: “ Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus”. Nenhuma subcriação é neutra, especialmente aquelas que são escritas pelas pessoas. Como já dissemos, é preciso levar em conta o contexto histórico, social, psicológico e religioso dessas obras, pois sempre tem uma mensagem, clara ou implícita (tácita), para passar.

6.2 Eclesiológica
Como nenhum filme é neutro, de uma forma ou de outra é passada para as telas a cosmovisão do escritor/roteirista, por isso é preciso estar atento para a mensagem essencial dos filmes, que em sua maioria ficam implícitos. Por exemplo, ao analisar o cerne do filme Wolverine Imortal (2013), chega-se à conclusão que aqueles deuses falsos clássicos estão evidentes na história: dinheiro, sexo e poder. Sendo que o poder e dinheiro tentam desenvolver avanços tecnológicos que alcancem a imortalidade.
Além do mais, olhando para o outro lado da tela, para os expectadores, é necessário estar alerta contra o vício, a idolatria e o escapismo (fuga da realidade material e espiritual). Como diria Godawa, não devemos ser glutões culturais, nem anoréxicos culturais, mas devemos buscar assistir filmes com sabedoria e discernimento. Pois “um dos propósitos da arte é estimular a discussão de crenças e valores, para nos engajarmos em um discurso existencial mútuo”.[20] Por outro lado, há situações que é preciso deixar de assistir se de fato não trouxer nenhuma edificação, se não for conveniente ou dominar a vida da pessoa (1 Co 6.12; 10.23).

6.3 Missiológica
A ponte missiológica que podemos extrair dos filmes é analisar qual a proposta redentora que eles apresentam. No caso dos filmes de super-heróis, eles evocam aspectos quase divinos ou até mesmo divinos através de seus superpoderes, que embora ficcionais, despertam “o desejo de redenção por meio de atos salvífico de uma divindade”.[21]
A Igreja de Cristo, conhecedora do único meio de salvação da humanidade, deve analisar os “falsos redentores” e proclamar que somente Jesus salva verdadeiramente os pecadores (Jo 14.6, 1Tm 2.5).
No entanto, é preciso destacar o aspecto subjetivo de cada pessoa. Alguns estão plenamente conscientes que histórias e filmes são entretenimentos, mesmo que contenha uma cosmovisão embutida, e são apenas recortes da realidade que trazem momentos de satisfação e alegria. Quanto às aplicações práticas, é preciso tomar cuidado com o excesso de contextualização da mensagem. Por exemplo, no caso citado anteriormente sobre a série de mensagens baseadas nas falhas de caráter dos vingadores, a vinheta de chamada para assistir a série dizia que eles precisam de um salvador. A pergunta que se faz é: como personagens de ficção podem ser salvos?[22]

7. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Creio que o ponto geral a se destacar sobre super-heróis é que a humanidade nunca passou sem eles. Na Antiguidade clássica existiam os deuses e semideuses. Nos séculos seguintes tivemos os heróis da literatura, nem sempre superpoderosos, mas sempre em atitudes de superação. De alguma forma o ser humano projeta nos heróis em geral o que não são na vida real, sempre se imaginando senhor das circunstâncias, podendo revertê-las ao seu bel prazer.
Em tempos recentes, os super-heróis têm sido retratados mais em sua humanidade, como no último Homem de Ferro (quase que o filme todo sem a armadura). Outro é O Homem Aranha 2, onde Peter Parker perde temporariamente seus poderes. Outro ponto a ser destacado nesse sentido é a figura do anti-herói, onde não se tem mais um padrão moral perfeito, apenas atos que se julgam justos para servir ao bem da sociedade. As pessoas entendem que o bem pode ser praticado por quem é mal (o que é até verdade biblicamente falando), mas pior que isso, sentem-se atraídas por aqueles que equilibram uma personalidade má, com atos de justiça.
Finalmente, os heróis evocam a realidade de que precisamos de socorro, e como uma boa ficção, esses personagens provam o que “a força do homem nada faz, sozinho está perdido”. Mais do que projetar a força que se almeja, os autores projetam a fraqueza da humanidade, sempre desprotegida diante de catástrofes, violência e injustiça. Seres que não existem aliviam falsamente por algumas horas essas sensações reais da vida cotidiana. Eles apontam para a necessidade de um verdadeiro salvador, que não é superpoderoso, mas Todo-Poderoso.

Robson Rosa Santana

Revisão e sugestões:
Adalberto do Amaral Ribeiro Taques

Notas



[1] MAGNO, Maria Ignês Carlos, FERRARAZ, Rogério. Super-heróis ou celebridades midiáticas? Crise de identidade e suas representações em filmes do Homem-Aranha e do Super-Homem. In: Comunicação, Mídia e Consumo. São Paulo, Vol. 6, N° 6, p. 129-147, Jul. 2009. p.135.
[2] GODAWA, Brian. Cinema e Fé Cristã: vendo filmes com sabedoria e discernimento. Trad. Jarbas Aragão, Viçosa (MG): Ultimato, 2004, p.26.
[3] MAGNO e FERRARAZ. Super-heróis ou celebridades midiáticas?, p.138.
[4] 12 novos filmes de super-heróis dos quadrinhos. Disponível em: http://www.adorocinema.com/materias-especiais/filmes/arquivo-100288/. Acesso em: 02 set. 2013.
[5] Disponível em: http://www.bbcworldnews.com/Pages/ProgrammeFeature.aspx?id=41&FeatureID=901. Acesso: 26 ago. 2013.
[6] Ibid.
[7] Ibid.
[8] Ver artigo online em: http://www.wisegeek.com/why-are-superhero-movies-so-popular.htm. Acesso: 26 ago. 2013.
[9] Ibid.
[10] Idid.
[11] Ibid.
[12] MAGNO, Maria Ignês Carlos, FERRARAZ, Rogério. Super-heróis ou celebridades midiáticas? Crise de identidade e suas representações em filmes do Homem-Aranha e do Super-Homem. In: Comunicação, Mídia e Consumo. São Paulo, Vol. 6, N° 6, p. 129-147, Jul. 2009. p. 139.
[13] GODAWA. Cinema e Fé Cristã, p.28.
[14] GOMES, Davi Charles. A metapsicologia vantiliana: uma incursão preliminar. In: Fides Reformata XI:1 (2006), p. 116, nota 14.
[15] MORRISON, Grant. Superdeuses. 1ª Ed. Trad. Érico Assis. São Paulo: Seoman, 2012. 496p.
[16] Veja a série ministrada em algumas Igrejas Presbiterianas: Campolim: www.comunidadecampolim.com.br/palestras_em_categoria.php?id=42.  Chácara Primavera: http://www.chacaraprimavera.org.br/serie-de-palestras/mais-que-um-vingador-a-supremacia-de-cristo-sobre-todos. Esta série tem sido ministrada em várias outras igrejas.
[17] MAGNO e FERRARAZ. Super-heróis ou celebridades midiáticas? p.142.
[18] GODAWA. Cinema e Fé Cristã, p.15.
[19] Ibid.
[20] GODAWA. Cinema e Fé Cristã, p. 223.
[21] Ibid., p.28.
[22] O vídeo de chamada da série está disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=2sq39DMJBu8. Acesso em: 04 set. 2013.

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