Por um lado, alguns
buscam um modo de justificarem-se daquilo que não fizeram o ano todo, e, por
outro, os comerciantes estão atentos aos lucros proporcionados pelo 13° salário
e gerado pela cultura da troca de presentes.
Às vezes chegamos à
conclusão de que as pessoas de hoje não entendem o que significa o Natal. Suas
mentes estão embotadas, como um pára-brisa sujo que não se pode ver o que está
do lado de fora. É como se Jesus ainda estivesse oculto, escondido no ventre de
Maria, conforme diz certa canção, “Pela trilha, pela trilha, José e Maria, com
um Deus escondido, ninguém sabia”.
É triste concluir que o
maior evento da história da humanidade possa ser tão distorcido e banalizado
como tem sido nas últimas décadas. Natal ficou centralizado em comércio e boas
obras, que sem a graça de Deus não passam de pecado, pois não são feitas para
glória de Deus, mas para si mesmos. Há muita euforia sem salvação, muita música
sem adoração.
Os anjos declararam com
entusiasmo esse acontecimento maravilhoso: não
tenham medo. Estou lhes trazendo boas novas de grande alegria...: Hoje, na
cidade de Davi, lhes nasceu o Salvador, que é Cristo, o Senhor (Lc 2.10,11 - nvi). Natal é tempo de gratidão pela
vinda do Cordeiro de Deus que lançou no mar do esquecimento os nossos pecados
naquela cruz. Para os que crêem na obra salvadora de Jesus é tempo de louvar a
Deus juntamente com o coral celestial: Glória a Deus nas alturas, e paz na
terra aos homens aos quais ele concede o
seu favor (Lc 2.14 - nvi). Para aqueles que não O reconhecem
como único e suficiente Salvador é necessário arrependerem-se de seus pecados e
crerem que o verdadeiro Natal é salvação para quem crê.
Para
Meditação:
“Se Cristo nascer mil vezes em Belém, mas não
nascer em nós, o nosso Natal ainda não chegou” Silesius (1624-1677)
Robson Rosa Santana
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