Era uma festa religiosa. O povo de Deus espalhado por toda a Judeia saía de suas casas para adorá-lo. A cidade de Jerusalém estava lotada. Não havia hospedagem para todos. E muitos peregrinos armavam suas tendas para poder participar desse momento de encontro com Deus.
Só que no meio da busca por Deus, ainda há a natureza pecaminosa que insiste em se rebelar contra o Criador. Os dois se olharam. Foram atraídos. Hormônios clamaram. Ficaram cegos pelo desejo. Não atinaram para as consequências. Queriam apenas satisfazer a libido. Entraram na tenda para dar vazão à paixão. Enquanto praticavam o ato, o marido chega e apanha a esposa em flagrante adultério.
Ele não hesita. Leva-a para o templo para que o Sinédrio julgasse o caso. O delito foi a quebra do sétimo mandamento: “Não adulterarás” (Ex 20.14). A pena era a morte: “Se um homem adulterar com a mulher do seu próximo, será morto o adúltero e a adúltera” (Lv 20:10). O modo de execução poderia ser o apedrejamento (Dt 22.22-24); no tempo se Jesus havia se tornado a prática.
Enquanto isso, Jesus ministrava no templo. Os fariseus não sabiam o que fazer para se livrar dele, pois as pessoas queriam ouvi-lo e o consideravam, no mínimo, um profeta. Nesse contexto, a polícia do templo traz a mulher. Deveria ser julgada pelo Sinédrio, mas disseram: “vamos ver como Jesus julgará o caso?”
A mulher fica de pé no meio da multidão. Jesus estava sentado, escrevendo com o dedo no chão, e lhes disseram: "Na Lei que Deus havia dado por intermédio de Moisés, tais mulheres deveriam ser apedrejadas – e Tu o que dizes?" (Jo 8.4-5).
Dependendo da resposta, Jesus poderia ser culpado de desobedecer a Lei de Deus ou a lei de Roma, e, assim, ficaria desacreditado perante o povo. Jesus continuou escrevendo com o dedo no chão, sem dar resposta; eles insistem: “Mestre, que devemos fazer com essa mulher?” Qual seria a resposta de Jesus? Ninguém poderia ter dado uma resposta tão sábia e graciosa: “Aquele que dentre vós estiver sem pecado seja o primeiro que lhe atire pedra”. (Jo 8.7).
Cada um reconhecendo suas próprias faltas e pecados, inclusive os religiosos que eram os acusadores e deveriam ser os juízes da mulher. Do mais velho ao mais novo cada um jogou sua pedra no chão e saiu, ficando a mulher sozinha com Jesus. Somente Ele poderia atirar a pedra, mas não o fez. Sua primeira vinda não foi para condenar, mas para salvar (Jo 3.17).
O grande fato da realidade humana é que todos nós nascemos em trevas, pecadores por natureza. Jesus foi fantástico na sua resposta, mostrando (1) a depravação dos religiosos com sua hipocrisia e (2) a depravação da mulher que era casada e traía o marido (ou noivo).
O pastor puritano Matthew Henry aplica a resposta de Jesus de forma magistral: “a) Quando encontrarmos faltas em outros, devemos refletir sobre nós mesmos, e sermos mais severo contra o pecado em nós do que nos outros; b) Devemos ser favoráveis, não ao pecado, mas às pessoas, e tentar restabelecê-las com espírito de mansidão e entendermos a nossa própria natureza corrupta. Nós somos, ou já fomos, ou podemos ser o que ele é; c) Ao contemplar o pecado dos outros devemos olhar para nós mesmos e conservar-nos puros.”
Cuidemos para que não sejamos como aqueles acusadores, com pedras nas mãos, prontos para julgar e condenar. Pois devemos entender que somos como a mulher adúltera, um(a) pecador(a). Diante de Jesus, à luz da sua Divindade e glória, somos todos carentes da sua graça e misericórdia.
No entanto, Jesus de forma alguma é conivente ou apoia o pecado. Mas, como Deus, age com misericórdia com aqueles que se arrependem (Pv 28.13). Por isso, finaliza com a seguinte palavra de exortação à mulher: “vá e não peques mais”. Deus perdoa aqueles que se arrependem, mas deseja que não se cometa mais o erro. Enquanto tivermos vida nesse mundo, e nos arrependermos dos nossos pecados, Deus nos dará uma segunda chance. “A misericórdia triunfa sobre o juízo” (Tg 2.13b)
Só que no meio da busca por Deus, ainda há a natureza pecaminosa que insiste em se rebelar contra o Criador. Os dois se olharam. Foram atraídos. Hormônios clamaram. Ficaram cegos pelo desejo. Não atinaram para as consequências. Queriam apenas satisfazer a libido. Entraram na tenda para dar vazão à paixão. Enquanto praticavam o ato, o marido chega e apanha a esposa em flagrante adultério.
Ele não hesita. Leva-a para o templo para que o Sinédrio julgasse o caso. O delito foi a quebra do sétimo mandamento: “Não adulterarás” (Ex 20.14). A pena era a morte: “Se um homem adulterar com a mulher do seu próximo, será morto o adúltero e a adúltera” (Lv 20:10). O modo de execução poderia ser o apedrejamento (Dt 22.22-24); no tempo se Jesus havia se tornado a prática.
Enquanto isso, Jesus ministrava no templo. Os fariseus não sabiam o que fazer para se livrar dele, pois as pessoas queriam ouvi-lo e o consideravam, no mínimo, um profeta. Nesse contexto, a polícia do templo traz a mulher. Deveria ser julgada pelo Sinédrio, mas disseram: “vamos ver como Jesus julgará o caso?”
A mulher fica de pé no meio da multidão. Jesus estava sentado, escrevendo com o dedo no chão, e lhes disseram: "Na Lei que Deus havia dado por intermédio de Moisés, tais mulheres deveriam ser apedrejadas – e Tu o que dizes?" (Jo 8.4-5).
Dependendo da resposta, Jesus poderia ser culpado de desobedecer a Lei de Deus ou a lei de Roma, e, assim, ficaria desacreditado perante o povo. Jesus continuou escrevendo com o dedo no chão, sem dar resposta; eles insistem: “Mestre, que devemos fazer com essa mulher?” Qual seria a resposta de Jesus? Ninguém poderia ter dado uma resposta tão sábia e graciosa: “Aquele que dentre vós estiver sem pecado seja o primeiro que lhe atire pedra”. (Jo 8.7).
Cada um reconhecendo suas próprias faltas e pecados, inclusive os religiosos que eram os acusadores e deveriam ser os juízes da mulher. Do mais velho ao mais novo cada um jogou sua pedra no chão e saiu, ficando a mulher sozinha com Jesus. Somente Ele poderia atirar a pedra, mas não o fez. Sua primeira vinda não foi para condenar, mas para salvar (Jo 3.17).
O grande fato da realidade humana é que todos nós nascemos em trevas, pecadores por natureza. Jesus foi fantástico na sua resposta, mostrando (1) a depravação dos religiosos com sua hipocrisia e (2) a depravação da mulher que era casada e traía o marido (ou noivo).
O pastor puritano Matthew Henry aplica a resposta de Jesus de forma magistral: “a) Quando encontrarmos faltas em outros, devemos refletir sobre nós mesmos, e sermos mais severo contra o pecado em nós do que nos outros; b) Devemos ser favoráveis, não ao pecado, mas às pessoas, e tentar restabelecê-las com espírito de mansidão e entendermos a nossa própria natureza corrupta. Nós somos, ou já fomos, ou podemos ser o que ele é; c) Ao contemplar o pecado dos outros devemos olhar para nós mesmos e conservar-nos puros.”
Cuidemos para que não sejamos como aqueles acusadores, com pedras nas mãos, prontos para julgar e condenar. Pois devemos entender que somos como a mulher adúltera, um(a) pecador(a). Diante de Jesus, à luz da sua Divindade e glória, somos todos carentes da sua graça e misericórdia.
No entanto, Jesus de forma alguma é conivente ou apoia o pecado. Mas, como Deus, age com misericórdia com aqueles que se arrependem (Pv 28.13). Por isso, finaliza com a seguinte palavra de exortação à mulher: “vá e não peques mais”. Deus perdoa aqueles que se arrependem, mas deseja que não se cometa mais o erro. Enquanto tivermos vida nesse mundo, e nos arrependermos dos nossos pecados, Deus nos dará uma segunda chance. “A misericórdia triunfa sobre o juízo” (Tg 2.13b)
Pr. Robson Santana
Excelente!!!!
ResponderExcluirOlá Pr. Robson, paz !
ResponderExcluirAmado, vc já pensou em refletir sobre o porquê daqueles homens ímpios e de coração duro recuarem e saírem, indo embora após a frase de Jesus: "aquele que não tem pecado, atire a primeira pedra." ?
Terão eles sido tomados de algum sentimento de culpa e vergonha e por isso saíram ? Essa percepção condiz com aquilo que reiteradas vezes é afirmado sobre os fariseus; isto é, que eram raça de víboras, sepulcros caiados e duros de coração ? Haveria alguma outra razão - nos escritos da Torah - que os colocou em xeque, de maneira que nada mais podiam fazer ? Fica a dica para uma reflexão ! Um abração. Walter Leite
Amado Walter, procurei alguns comentarios para aprondudar no seu questionamento. Apenas levantaram mais duvidas, especialemente quanto aos anciãos (presbyterôn), se eram os líderes ou pessoas idosas... Ajude-me quanto a isso. A maioria não comenta o porquê da acusação da consciência deles. Hug!
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