Antes mesmo de dezembro, as cidades se enfeitam para as festas de fim de ano, especialmente o Natal. Luzes e sons se multiplicam, mas, apesar das ornamentações e presépios que lembram o maior evento da história, o verdadeiro Aniversariante muitas vezes permanece ofuscado. Por isso, é sempre oportuno voltar às Escrituras para compreender o significado e o propósito da vinda de Jesus.
Todo o Antigo
Testamento aponta para o nosso Salvador. Já em Gênesis, Deus anuncia que a
“descendência da mulher” esmagaria a serpente (Gn 3.15). A promessa passa por
Abraão, cuja descendência abençoaria todas as nações (Gn 12.3; 22.18; Gl 3.16).
Em Números 24.17, o cetro que se levanta de Israel se cumpre em Cristo,
promessa ligada à tribo de Judá, da qual o “cetro não se arredaria” (Gn 49.10).
Essa linhagem chega a Davi, a quem Deus garante um descendente que reinaria
para sempre (2Sm 7.12-16; Sl 89.3-4). Assim, Jesus é reconhecido nos Evangelhos
como o “Filho de Davi” (Mt 1.1; Lc 1.32-33).
Entre os
profetas, nenhum é mais claro acerca do nascimento, obra e identidade do
Messias do que Isaías, o “profeta evangélico”. Ele anuncia o nascimento
virginal (Is 7.14), cumprido em Maria (Mt 1.22-23; Lc 1.34-35). Isaías descreve
ainda o sofrimento do Servo do Senhor (Is 53), que carregaria nossas dores e
pecados, profecia cumprida na cruz do Calvário.
Em Isaías
9.1-7 encontramos três aspectos da manifestação do Reino de Cristo, o Filho que nos foi dado.
Primeiro, Sua doutrina: a luz que resplandece nas trevas
espirituais. Essa luz é o evangelho na pessoa e obra de Jesus, como declara
João (1.4-5; 8.12). Ele é quem traz a verdadeira alegria ao coração humano.
O segundo aspecto
é que Jesus luta nossas batalhas espirituais e nos concede a vitória.
Embora soframos derrotas na peregrinação terrena, a vitória final é garantida.
Como afirma Romanos 8.37, “somos mais que vencedores, por meio daquele que nos
amou”.
O terceiro
aspecto é o modo como Ele governa. Jesus é o “Maravilhoso
Conselheiro”, que nos guia com perfeita sabedoria; o “Deus Forte”,
poderoso para salvar e guardar; o “Pai da Eternidade”, um com o Pai de eternidade a eternidade. Nosso Salvador é Pai do
mundo porvir; e o “Príncipe da Paz”, que reconcilia pecadores e
concede a paz que excede todo entendimento (Fp 4.6-7).
Você já desfruta
da luz, da alegria e da paz de Cristo? Ele já reina em sua vida? São sábias as palavras de Angelus Silesius:
“Mesmo que Cristo nasça mil vezes em Belém, se não nascer em ti, tua alma
continuará desamparada.”

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