31 de outubro de 2025

Evangelismo Relacional


Vivemos em um tempo de desconexão. As pessoas estão cercadas por tecnologia, mas carentes de relacionamentos significativos. É nesse contexto que o evangelho encontra um caminho poderoso: o evangelismo relacional. Ele não é uma estratégia fria ou um programa temporário, mas um estilo de vida. É a proclamação de Cristo por meio de vínculos reais — onde a amizade se torna ponte para a graça.

O Evangelismo de Rede, conforme a apostila de treinamento da ShareWord Global, nos desafia a enxergar nossa “rede” de contatos como um campo missionário. Família, vizinhos, colegas de trabalho ou amigos de longa data — todos fazem parte das oportunidades cotidianas que Deus coloca diante de nós. A evangelização começa quando decidimos nos conectar de forma intencional com as pessoas que já estão perto.

O modelo proposto apresenta quatro tipos de conversas que podem nos conduzir até o momento de anunciar Cristo:

1.    Bate-papo: interações simples, leves, que abrem espaço para relacionamento.

2.    Pessoal: troca de experiências e interesses, onde se aprende sobre o outro e também se compartilha algo de si.

3.    Espiritual: conversas que tocam temas de fé e propósito, naturalmente.

4.    Evangelística: quando apresentamos quem é Jesus e o que Ele fez por nós.


Essas etapas nos lembram que evangelizar é um processo. Jesus mesmo conversou com pessoas em diversos níveis — como com a samaritana (João 4) ou Zaqueu (Lucas 19). Ele se conectou primeiro, ouviu, mostrou interesse genuíno e, então, revelou o poder transformador da salvação.


O evangelismo relacional também envolve quatro habilidades essenciais: conectar, contar, compartilhar e entregar.

   Conectar: identificar quem está em sua rede e buscar contato significativo.

   Contar: testemunhar sua história de fé de forma simples e honesta.

   Compartilhar: apresentar a história de Cristo — Seu nascimento, ministério, morte, ressurreição e ascensão.

   Entregar: oferecer a Palavra de Deus, seja um texto bíblico, uma oração ou um convite para ler o Evangelho.

Evangelizar, portanto, é participar do movimento do amor de Deus no mundo. Não se trata de vencer debates, mas de revelar Jesus nas relações mais comuns. É permitir que o Espírito Santo use nossas palavras, atitudes e presença para conduzir outros à fé.

Que cada membro da nossa igreja viva o evangelismo como expressão natural da comunhão com Cristo. Que a fé seja visível nas conversas do cotidiano e nas amizades sinceras.

Para refletir e praticar:

1.    Quem está em minha rede de relacionamentos que ainda não conhece a Cristo?

2.    Que tipo de conversa eu tenho tido com essas pessoas — superficial, pessoal, espiritual ou evangelística?

3.    Como posso demonstrar o amor de Jesus de forma prática nesta semana?

4.    Que passo de fé posso dar para compartilhar minha história com alguém?

“Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura.” (Marcos 16:15)

Adaptado de Apostila de Treinamento — Evangelismo de Rede. ShareWord Global, 2023.

16 de outubro de 2025

Sete Soluções para a Falta de Dinheiro


Aprendendo princípios antigos para uma vida financeira próspera e equilibrada

Você já se perguntou por que algumas pessoas prosperam enquanto outras vivem sempre no limite, mesmo trabalhando tanto? A diferença, muitas vezes, está em princípios simples — e antigos. Neste artigo, descubra sete segredos de sabedoria financeira ensinados há séculos em O Homem Mais Rico da Babilônia (Ed. Harper Collins, 2017) e veja como aplicá-los hoje para viver com equilíbrio, segurança e propósito.

Tenho me dedicado à leitura de uma série de livros sobre administração financeira e planejamento para uma melhor qualidade de vida na fase final da jornada. Além de acompanhar especialistas em investimentos nas redes sociais, assistir a vídeos, podcasts e ler relatórios financeiros disponíveis gratuitamente, aprendi muito com três obras essenciais: Pai Rico, Pai Pobre (Robert T. Kiyosaki), Os Segredos da Mente Milionária (T. Harv Eker) e, atualmente, O Homem Mais Rico da Babilônia (George S. Clason). Resolvi, então, fazer um resumo adaptado de um dos capítulos deste último livro.

No capítulo 3, intitulado “Sete Soluções para a Falta de Dinheiro”, Arkad — personagem fictício — é convocado pelo rei da Babilônia para ensinar ao povo como tornar-se próspero. A cidade era rica, mas apenas poucos desfrutavam dessa riqueza. A seguir, vejamos como ele apresenta suas lições.

Primeira solução: Comece a fazer seu dinheiro crescer

Segundo o homem mais rico da Babilônia, é preciso começar com o que já temos e, a partir daí, reservar uma parte do que ganhamos. Sua orientação é clara: guardar 10% da renda. Esse é o ponto de partida para qualquer prosperidade duradoura.

Segunda solução: Controle seus gastos

Normalmente, adequamos nossas despesas ao que ganhamos. Para não gastarmos igual ou mais do que recebemos, é necessário focar no essencial e aprender a controlar nossos desejos. Um bom orçamento revela para onde o dinheiro está indo e nos ajuda a eliminar desperdícios. Assim, é possível viver de modo equilibrado, satisfazendo necessidades – incluindo o lazer - sem comprometer toda a renda.

Terceira solução: Multiplique seus rendimentos

Arkad ensina que o dinheiro deve “trabalhar para nós”. Ele ilustra com o exemplo de um empréstimo a um comerciante — o que, hoje, seria ilegal para pessoas físicas (agiotagem) —, mas o princípio permanece: fazer o dinheiro gerar mais dinheiro.

Atualmente, isso se aplica aos investimentos, seja em renda fixa, que oferece mais segurança e previsibilidade (como Tesouro Direto — Selic ou IPCA+, CDBs, LCIs, LCAs, Debêntures), seja em renda variável, que envolve maior risco e potencial de lucro (como ações, fundos imobiliários — FIIs —, ETFs, BDRs ou criptomoedas). Em palavras simples, emprestamos nosso dinheiro a instituições que o usam para obter lucros — e nos recompensam por isso. Clason resume bem: “A riqueza de um homem não deve ser aquilatada pelas moedas que ele consegue juntar; ela se acha, sim, nos lucros que essa soma pode produzir” (p. 46).

Quarta solução: Proteja seu dinheiro contra a perda

Como o mercado financeiro e a política econômica são instáveis, é essencial proteger os investimentos. Arkad afirma que primeiro e principal princípio de um investimento é a “segurança do capital aplicado” (p. 48). É preciso estudar antes de investir e buscar orientação de pessoas experientes. Altos rendimentos sem segurança são armadilhas que levam à perda do capital principal. É sábio usar os conhecimentos dos melhores investidores e/ou consultores financeiros.

Quinta solução: Faça do lar um investimento seguro

Arkad aconselha: “Tenha seu próprio lar”. Ter uma casa própria, além de garantir estabilidade, geralmente é mais econômico do que pagar aluguel. O valor que se gasta mensalmente em aluguel muitas vezes equivale à prestação de um financiamento, mas sem retorno patrimonial.

Sexta solução: Assegure uma renda para o futuro

A vida se estende da infância à velhice — e a aposentadoria raramente mantém o mesmo padrão de vida da fase ativa. Por isso, é imperioso preparar-se. Investimentos em previdência privada, seguros de vida e imóveis são alternativas para garantir estabilidade no futuro. Como afirma Clason: “Seja previdente quanto às necessidades de sua velhice e quanto à proteção de sua família” (p. 53).

Sétima solução: Aumente sua capacidade de ganhar

Por fim, Arkad ensina que devemos ampliar nossas fontes de renda. Muitos reclamam do pouco que ganham, mas não buscam capacitação ou novas oportunidades. Reclamar não muda nada. É preciso agir: poupar, investir, qualificar-se e, se possível, diversificar as fontes de rendimento. Com atitude e disciplina — e a bênção de Deus — é possível prosperar.

Essas sete soluções mostram que prosperar não é questão de sorte, mas de sabedoria, disciplina e propósito. A Bíblia ensina: “Os planos bem elaborados levam à fartura, mas o apressado sempre acaba na miséria” (Provérbios 21.5). Deus não condena o dinheiro — Ele nos alerta sobre o amor a ele, a avareza, que é idolatria. Quando colocamos as finanças a serviço de propósitos justos e do bem, o dinheiro se torna uma ferramenta de bênção, e não de escravidão. Comece hoje mesmo a aplicar esses princípios. Pequenas atitudes diárias podem transformar sua vida financeira e abrir o caminho para uma vida mais estável, generosa e abençoada.

Robson Rosa Santana
Pastor da Igreja Presbiteriana Solar Park (Inhumas-GO)