23 de setembro de 2014

Fazendo Discípulos Estrategicamente

Curso adaptado do livro Strategic Disciple Making, de Aubrey Malphurs

Link do livro em inglês: http://bit.ly/1riqOZC

Parte I – A Preparação para Fazer Discípulos
1. O que a Igreja está fazendo em termos de discipulado?
2. Discipulado: o que isso significa?
3. Quem faz discípulos?
4. Como Jesus fazia discípulos?
5. Como a Igreja fazia discípulos?

Parte II – O Processo de Fazer Discípulos
6. Como reconhecer um discípulo maduro?
7. Como a Igreja faz discípulos maduros (Parte 1)
8. Como a Igreja faz discípulos maduros (Parte 2)
9. Você está fazendo discípulos?
10. Como recrutar a equipe certa (Parte 1)
11. Como recrutar a equipe certa (Parte 2)
12. Como preparar um orçamento estratégico
13. Curso de Discipulado da IPB: Um Exercício


Para baixar a apostila, clique aqui: http://bit.ly/1uCHomY

13 de setembro de 2014

Independência e Morte

“Para a liberdade foi que Cristo nos libertou. Permanecei, pois, firmes e não vos submetais, de novo, a jugo de escravidão.” (Gl 5.1)

Há 195 anos atrás o filho de D. João VI levantou a sua espada às margens de um riacho chamado Ipiranga, em São Paulo, e disse: Independência ou morte. Cantamos hoje, até com lágrimas nos olhos, o hino do Brasil: Ouviram do Ipiranga às margens plácidas / De um povo heroico o brado retumbante / e o sol da liberdade, em raios fúlgidos / Brilhou no céu da pátria nesse instante.

O hino diz que o sol da liberdade brilhou naquele momento. Mas que liberdade foi aquela, uma vez que D. Pedro I, o filho do Rei de Portugal, continuou governando o país? Todos os outros países da América que conquistaram a independência ficaram livres das metrópoles, tornando-se Repúblicas, o Brasil continuou monarquia.

Nada mudou, de fato. O povo continuou do mesmo jeito que estava. Quem era escravo continuou sendo escravo. Quem era pobre continuou sendo pobre. Os grandes latifundiários continuaram governando o Brasil segundo os seus próprios interesses.

O que tem a ver isso conosco? Há cerca de dois mil anos o Filho de Deus encarnou e pagou o escrito de dívida que pesava sobre nós. Jesus pegou as nossas dívidas e encravou na cruz. Foi na cruz que nosso pecado foi pago, para que vivêssemos a verdadeira liberdade.

Jesus nos libertou do jugo da lei com todas as suas ordenanças. Jesus nos libertou do jugo do pecado. A Bíblia diz: “Para a liberdade foi que Cristo nos libertou.” (Gl 5.1). Essas coisas que agora nos envergonham só de falar, Jesus Cristo já nos libertou de todas elas. Por isso Paulo diz: “Permanecei, pois, firmes”. Há uma tendência nossa de se adequar a alguns padrões desse mundo. Cristo já nos libertou, mas algumas pessoas e alguns pastores do rádio e da televisão nos dizem que além de Cristo é preciso ter algo mais. E tem muitos crentes à procura desse algo a mais.

Para estes, não basta ter Jesus. Tem de falar em línguas. Não basta ter Jesus. É preciso vestir terno e gravata ou toga. Não basta ter Jesus. Tem de ser rico e plenamente saudável. Essas coisas são jugos que os legalistas tentam colocar sobre as nossas vidas, e muitos estão tentando se adequar a elas. É preciso ficar firme contra esse tipo de coisa. Há igrejas que impõem uma cartilha de usos e costumes humanos e chamam isso de doutrina.

Contra esse legalismo e retorno à escravidão, a Palavra de Deus diz: “Ora, o Senhor é o Espírito; e, onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade” (2 Co 3:17). “Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade; porém não useis da liberdade para dar ocasião à carne; sede, antes, servos uns dos outros, pelo amor” (Gl 5.13). “Agora, porém, libertados da lei, estamos mortos para aquilo a que estávamos sujeitos, de modo que servimos em novidade de espírito e não na caducidade da letra” (Rm 7.6).

Se nos curvarmos a esses tipos de coisas, estamos voltando à situação anterior. Por isso o alerta: “não vos submetais, de novo, a jugo de escravidão”. “E isto por causa dos falsos irmãos que se entremeteram com o fim de espreitar a nossa liberdade que temos em Cristo Jesus e reduzir-nos à escravidão” (Gl 2.4).

O que ainda prende a sua vida? Jesus levantou a “espada” da graça, da misericórdia e do amor de Deus e declarou sobre o jugo e o poder do pecado: Independência e morte.

Pr. Robson Santana