No princípio criou Deus os céus e a terra. Ele deu forma e vida a tudo que podemos ver: os mares, as ilhas, os peixes, os répteis, as aves, os animais do campo, o universo. Enfim, tudo Ele criou e viu que era bom. O clímax da criação, no entanto, foi o gênero humano: Adão e Eva. Estes eram diferentes dos demais seres. O próprio Deus disse que eles foram criados a sua imagem e semelhança, ou seja, dotados de características espirituais, morais e intelectuais similares a Ele mesmo. Porém, o Senhor fez prova da fidelidade deles, uma vez que ainda tinham a plena liberdade de escolha - o tão conhecido livre-arbítrio; e lhes deixou a seguinte ordem: “de toda a árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás; porque no dia que comerdes, certamente morrerás”.
O diabo, usando a serpente, seduziu Eva a comer do fruto proibido e a convenceu, dizendo: “É certo que não morrereis. Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se vos abrirão os olhos e, como Deus, sereis conhecedores do bem e do mal”. Talvez, no desejo íntimo de ser como Deus, Eva desobedeceu ao Senhor e, por sua vez, induziu também a Adão.
O diabo, usando a serpente, seduziu Eva a comer do fruto proibido e a convenceu, dizendo: “É certo que não morrereis. Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se vos abrirão os olhos e, como Deus, sereis conhecedores do bem e do mal”. Talvez, no desejo íntimo de ser como Deus, Eva desobedeceu ao Senhor e, por sua vez, induziu também a Adão.
Que triste decisão tomaram os dois! Eles não imaginavam as conseqüências terríveis que sobreviriam sobre eles, como também para toda a humanidade - sua descendência. Deus disse: “vocês certamente morrerão”. E eles não deram crédito a palavra do Senhor. A Bíblia registra que eles não morreram fisicamente, mas, sim, espiritualmente; perdendo, assim, o privilégio de um relacionamento genuíno e pacífico com Deus. No instante que transgrediram a ordem, sobreveio-lhes a culpa e percebendo que estavam nus, tentaram esconder-se, como se fosse possível ocultar sequer um pensamento diante daquele que vê todas as coisas.
Assim entrou o pecado no mundo, e com o pecado a morte. Morte é sempre sinônimo de separação, de afastamento de Deus, tanto nesta vida como na vindoura. Ante os olhos de Deus já estamos mortos, condenados à destruição eterna. Adão e Eva geraram filhos com a síndrome do pecado: morte espiritual. Por isso, está escrito: "Não há justo, nem sequer um, não há quem entenda, não há quem busque a Deus; todos se extraviaram, a uma se fizeram inúteis; nos seus caminhos há destruição e miséria; desconheceram o caminho da paz. Não há temor diante dos seus olhos. Todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus".
Aos olhos do Supremo Juiz do universo toda a humanidade está condenada. Que podemos fazer, então, para nos livrar dessa pena decretada contra nós? A resposta vem do único que pode deliberar algo a nosso favor: o próprio Deus. Uma vez que, por natureza, não podemos fazer nada para aliviar a nossa culpa. O que Ele fez então? Deus nos amou de tal maneira que deu seu Filho único para que todo o que nEle crê tenha a vida eterna.
Você anda a satisfazer a vontade da carne e dos pensamentos e em total indiferença às coisas de Deus. Na verdade, você é merecedor da ira de Deus. Mas Ele, sendo riquíssimo em misericórdia, nos oferece vida em Jesus Cristo. Contudo, o Senhor não pode perdoar os pecados que você não queira abandonar. É necessário reconhecer a sua dívida para com Deus e se arrepender de todo seu coração. Perceber a malignidade da sua transgressão e estar ansioso a prestar-Lhe uma nova obediência. Reconhecendo que somente por causa do sacrifício de Cristo você pode ter paz com Deus.
João Batista ao ver Jesus próximo ao rio Jordão disse: “Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”. Jesus é o substituto pelos nossos pecados. Mas você deve crer que este sacrifício é suficiente para te purificar diante do Deus Santo. Tanto João Batista como Jesus clamavam: “arrependei-vos, pois está próximo o reino dos céus” . O reino já chegou, através da vida, morte e ressurreição do Filho de Deus. E o clamor continua o mesmo: arrependimento para com Deus e fé no Senhor Jesus Cristo.
“Aquele que crê no Filho de Deus tem, em si, o testemunho. Aquele que não dá crédito a Deus o faz mentiroso, porque não crê no testemunho que Deus dá acerca do seu Filho. Por isso, quem crê no Filho tem a vida eterna; o que, todavia, se mantém rebelde contra o Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus".
Robson Santana
Pastor presbiteriano
